A História sempre se constrói com causas e consequências; buscar fontes, investigar fatos, formar conhecimento é papel de qualquer cidadão.
Prados, MG
ESSA BARBACENA
Barba
-acena
Sobe
Desce
Venta
Queima sol
Olha rosas
Olha
Rua Quinze
Olha Escola de Cadetes
Olha a Cabana da Mantiqueira
Olha as pedras
Tropeça
Levanta
Cai
Levanta
Olha mais
Olha isso aquilo, olha
Que Visconde de Barbacena que nada.
Que cidade de loucos que nada
Que gente boa de tudo!
Ah, Barbacena!
Acena
traz teus filhos todos de volta
Que a gente muda esse negócio de política
leite com leite
Vota de novo
Muito bem
E reconstrói esse país.
Eh, Minas,
Eh, Minas !
Manuel Rodrigues da Costa, Padre Inconfidente
Manuel Rodrigues da Costa (Queluz, Minas Gerais, 2 de julho de 1754 — Barbacena, 19 de janeiro de 1844) foi um sacerdote católico, revolucionário e político brasileiro que participou da Inconfidência Mineira e da Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil.
Nasceu no arraial de Nossa Senhora do Campo Alegre dos Carijós, sendo filho dos portugueses capitão-mor Manuel Rodrigues da Costa e de Joana Teresa de Jesus e neto paterno de Miguel Rodrigues da Costa e Inácia Pires. Era afilhado de João Rodrigues de Macedo, banqueiro do Império e proprietário do imóvel atualmente conhecido como a Museu Casa dos Contos, em Ouro Preto.
Estudou no seminário da cidade de Mariana e ordenou-se padre em 1780, possuidor do Hábito de São Paulo.
Sempre residiu na sua fazenda do Registro Velho, no atual município de Antônio Carlos, na época ainda parte de Barbacena. Nessa fazenda, hospedou Joaquim José da Silva Xavier, que o convenceu a participar na Inconfidência Mineira. Após a delação de Joaquim Silvério dos Reis, foi condenado a degredo de dez anos em Lisboa, em dependências eclesiásticas. Também foram confiscados muitos de seus bens, dentre os quais metade da fazenda Tapera, um título de terras minerais, sua rica biblioteca, móveis, utensílios domésticos, dois escravos, tabaco e uma batina, que atualmente está exposta no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. A Fazenda do Registro Velho foi preservada por ser meação da sua mãe.
Depois de seu retorno ao Brasil, dedicou-se à administração da fazenda Registro Velho. Atuou também como industrial, tendo fundado uma tecelagem e se dedicado à fabricação de vinho e óleo de oliva. Auguste de Saint-Hilaire, em sua viagem por Minas Gerais, visitou-o e escreveu que o padre havia trazido de Portugal máquinas para fazer tecidos, utilizando lã de ovelha e linho, que produzia em suas terras. Estes seus projetos, no entanto, não foram bem-sucedidos. Nesta época também tornou-se um dos primeiros sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Em sequência à Revolução Liberal do Porto, foi eleito para as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa em 1820. Ao mesmo tempo, participou ativamente nos acontecimentos que levaram ao “Fico” e à Independência do Brasil.
Depois da Independência do Brasil, elegeu-se deputado por Minas Gerais à Assembleia Constituinte de 1823 e reelegeu-se para a Legislatura Ordinária de 1826, embora não tenha servido este último mandato.
Em 1831, Dom Pedro I, que o admirava, hospedou-se na fazenda do Registro Velho, condecorou-o com as Ordens de Cristo e do Cruzeiro e o nomeou cônego da Capela Imperial. Paradoxalmente, em 1833, o padre Manuel Rodrigues da Costa articulou na mesma fazenda o movimento que culminaria no 10 de junho da Revolução Liberal de 1842, as reações liberais ao primeiro Ministério Conservador de Dom Pedro II.
Em 1839, o padre Manuel Rodrigues da Costa foi entrevistado pelo também inconfidente José de Resende Costa Filho, que escrevia sua versão da Inconfidência Mineira. Era apenas o terceiro relato sobre esse movimento.
Foi o último dos inconfidentes a falecer. Foi sepultado na igreja matriz de Barbacena; no entanto, seus restos mortais foram perdidos durante a reforma dessa igreja no século XX.
Foi tio da pioneira sul-matogrossense Eleodora Rodrigues da Costa, filha de seu irmão Joaquim Rodrigues da Costa. Fonte:(http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Rodrigues_da_Costa)
MINEIRO
Um orgulho de Minas…
segue o mineiro em busca
de seu espírito,
em busca de seu corpo
perseguido pelo aço de suas conquistas.
Vai, mineiro.
Segue o rumo
Busca o rumo
Encontra o rumo
Ruma
Chega
Olha
Conhece
Desfruta
Aquiesce seu coração
com o acalanto das montanhas
e o brilho das estrelas,
nelas,
junto delas,
o alcance de suas mãos.
Poesias: Odonir Oliveira
Fotos de arquivo pessoal
Vídeos:
1- Vídeo: Canal Monica Salmaso – Tema
2-3-4- Canal Odonir Oliveira