“Em Minas a lua é queijo”, Estevam Matiazzi

Minas Gerais 300anos – 6º Poema da Série: uma exaltação aos saberes e aos sabores mineiros presentes em cada canto do Estado na fabricação caseira, artesanal e industrial do místico Queijo Minas…

EM MINAS A LUA É QUEIJO

Em Minas

Uma massa crua

Ao paladar se insinua

O céu da boca que a usufrua

Qual noite sedutora de prateada lua

Em Minas

A Maciez e textura

E a riqueza em gordura

Do queijo mineiro meia cura

 Qual meia lua no céu é sabor e aventura

Em Minas

Suavidade sem igual

Saboroso saber artesanal

Delicado queijo Minas frescal

Minas não precisa de mar pra fazer luau

Em Minas

Terra de poesia

Prosa também contagia

E o queijo canastra, que iguaria

No topo da Serra é lua que sacia todo dia

Em Minas

No campo ou Sertão

Curado em amarela coloração

Queijo Minas padrão é uma tentação

Beijo vigiado pela lua cheia no calor do verão

Em Minas

Em cada canto e lugar

Sabor e saber há de encontrar

Em Araxá, no Serro e Serras avistar

Queijo de Minas é amar nas noites de luar

SUGESTÃO: Poema lindinho. As professoras mineiras deveriam trabalhá-lo nas escolas. Pode ser o start para o estudo da queijaria mineira, origens, especialidades de cada região etc. Além de muita produção de texto a partir disso: informativos, narrativos, poéticos, epistolares, publicitários. Riquíssimo, Estevam.

Poema: Estevam Matiazzi- 30 de novembro de 2020

EM MINAS a LUA é QUEIJO

Vídeo: Canal horadalua

Vozes

Belíssimos versos, canção magnífica. Sublime interpretação. Gosto demais de ouvi-los logo cedo, como se tivessem entrado em meus sonhos, voltado antes de mim e saíssem cantando o que eu sonhara antes. Obrigada.

NOITE ESCURA
um fiapo de luz
aqui ali acolá

onde será o lá
rumos traçados antes
trilhos
estradas
picadas
veredas
onde será o lá
um fiapo de lume
desafios
tormentas
vendavais
onde será o lá
a flecha o alvo
a meta o curso
na serra no monte
no rio na fonte
onde será o lá
a terra semeada
a terra tratada
a terra a poeira a rota
onde será o lá
persegue o risco no céu
alinhava os pontilhados
costura as nuvens
onde será o lá?

Poesia: Odonir Oliveira

Vídeo: Canal Música de Interior

Foto de arquivo pessoal

Drummond, explícito

“Como cronista procuro apenas amenizar um pouco o aspecto trágico, sinistro, do mundo em que vivemos.”

“Não sou um escritor na acepção literária da palavra, mas alguém que fez da poesia a sua saída.”

“Eu me considero, no máximo, o maior poeta vivo da rua onde moro, onde, aliás, não me consta que exista outro poeta.”

“Tarde, a vida me ensina esta lição discreta: a ode cristalina é a que se faz sem poeta.”

“Com toda a sinceridade, não desejo nenhum prêmio internacional, é muito cacete.”

“Os cacos da vida, colados, formam uma estranha xícara.
Sem uso,
Ela nos espia do aparador.”

“A amizade é um meio de nos isolarmos da huma­nidade cultivando algumas pessoas.”

“É mais fácil conceber um anjo sob aspecto de pes­soa que se pareça com ele do que como anjo propria­mente dito.”

“O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza.”

“A contagem do tempo do poeta não é a do relógio nem a da folhinha.”

“Talvez. O certo é que nunca.”

“Pisando livros e cartas, viajamos na família”

“O corpo da verdade tem uma pinta em lugar invi­sível.”

“O povo toma pileques de ilusão com futebol e carnaval. São estas as suas duas fontes de sonho.”

“O país excessivamente grande perde a noção de grandeza e resigna-se a ser dirigido por homens pe­quenos.”

“É meio constrangedor a gente ficar, depois que todos vão embora.”

Poema-orelha

Esta é a orelha do livro
por onde o poeta escuta
se delem falam mal
ou se o amam.
Uma orelha ou uma boca
sequiosa de palavras?
São oito livros velhos
e mais um livro novo
de um poeta inda mais velho
que a vida que viveu
e contudo o provoca
a viver sempre e nunca.
Oito livros que o tempo
empurra para longe
de mim
mais um livro sem tempo
em que o poeta se contempla
e se diz boa-tarde
(ensaio de boa-noite,
variante de bom-dia,
que tudo é o vasto dia
em seus compartimentos
nem sempre respiráveis
e todos habitados
enfim.)
Não me leias se buscas
flamante novidade
ou sopro de Camões.
Aquilo que revelo
e o mais que segue oculto
em vítreos alçapões
são notícias humanas,
simples estar-no-mundo,
e brincos de palavra,
um não-estar-estando,
mas de tal jeito urdidos
o jogo e a confissão
que nem distingo eu mesmo
o vivido e o inventado.
Tudo vivido? Nada.
Nada vivido? Tudo.
A orelha pouco explica
de cuidados terrenos:
e a poesia mais rica
é um sinal de menos.

Quanto mais velhas, quanto mais secas
mais lindas!
“E é cada lição que nóis aprende c’as frô, viu.

Fotos de arquivo pessoal

Vídeo: Canal ifcharlieparker

Musas inspiradoras

LEITURAS APAIXONADAS
Encantam-me os homens apaixonados
delicio-me em ler suas paixões
escrevem cartas de amor
pintam telas repletas de símbolos
compõem canções com endereço certo
ouvem atentamente a quem amam
fazem ações significativas
recolhem as palavras do ser amado
com carinho e apreciação
encantam-me os homens apaixonados
choram por amor
sofrem com ausências
sentem falta do ser amado
da cor da pele
do cheiro da pele
do gosto da boca
do contorno do rosto
do tato dos cabelos
sabem o que dizer
ao se encontrarem
sabem o que fazer
ao se tocarem
sabem o que fazer
de forma especial e única
com aquele amor
encantam-me os homens apaixonados.

DORES MASCULINAS
Tenho lido pelos blogs tantas histórias de amor!
Algumas repletas de metáforas sensuais, de signos e símbolos. Fico a imaginar quão fascinante teria sido aquele amor vivido, quão produtivo teria sido naquelas vidas.
Outras vezes são narrativas salpicadas de recordações, de momentos envolventes, de delírios em pares.
Fico a visualizar tais momentos a partir do narrado.
Quanta beleza há nesses relatos masculinos desnudos, sem temores, sem máscaras ou disfarces.
Sempre admirei amores explícitos, posto que acontecem com gente corajosa, que se declara, se mostra, se arrisca.
Considero esses escritos masculinos verdadeiras heranças, repletas de valores afetivos aspergidos em outros corações.

DEDICATÓRIA: A todos os homens blogueiros, poetas e compositores que transformam seus amores em verso e prosa.

Poesias: Odonir Oliveira

Fotos de arquivo pessoal

Vídeo: Canal Biscoito Fino

Correm os tempos

Canção que compôs para o amado Tutti Moreno – disco ”Água e Luz”, de 1981
Minha Namorada“, canção de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, mereceu o seguinte comentário da cantora Joyce no encarte do LP “Vinícius de Moraes — Negro Demais no Coração”, álbum de 1988 em que interpreta músicas do Poetinha: “Eu tinha problemas ideológicos com MINHA NAMORADA. Aquela história machista de dizer ‘exatamente essa coisinha, essa coisa toda minha…’ Discuti isso com Danilo e Rafael ao reler a canção. Revendo antigas gravações, achei uma do Vina com o Quarteto em Cy que me encantou pela beleza ingênua da época, e foi aí que encontramos o caminho. Danilo compôs lindamente seu personagem Humphrey bogartianamente. Rafael é uma cachoeira jorrando música, e estou certa de que pensava no Baden.” Aqui, Joyce se reconcilia com “Minha Namorada” interpretando-a em dueto com Danilo Caymmi. Raphael Rabello está ao violão e é o autor do arranjo.

O QUE OS HOMENS (BRASILEIROS) DESEJAM DAS MULHERES?
Sempre gostei muito da cantora e compositora Joyce. Fui acompanhando sua carreira. Tem 5 anos a mais que eu e foi desconstruindo, com a idade e a maturidade, alguns valores e padrões de comportamento.
No final da década de 80, assisti a uma apresentação de Joyce no Centro Cultural São Paulo e levei junto minha filhota de uns 9 anos. Era um fim de tarde de sábado, morávamos ali pertinho, na Vila Mariana. Chegamos cedo, compramos os ingressos e aguardamos, visitando mais uma vez as mostras do espaço.
O show foi excelente. Joyce tinha como cenário um pano, talvez algodão cru, onde ia pixando com spray frases de ordem, lemas etc. Antes de cantar ”Minha namorada”, fez um discurso feminista, inclusive. A plateia estava repleta de jovens de vinte e poucos anos. Todas e todos aplaudiram, sentados na arquibancada da plateia. Nós duas estávamos nas cadeiras, bem próximas do palco e dos músicos. Minha filha curtiu muito toda aquela encenação; eu, as canções.
Fato é que os anos se passaram, Joyce (agora Joyce Moreno) casou-se com Tutti Moreno em 2001, suas filhas Clara e Ana cresceram, tornaram-se também mulheres, e, curiosamente, continua casada com ele em 2020.
Joyce acaba de lançar seu livro “Aquelas coisas todas” e seu novo disco “Fiz uma viagem”. Vale a pena conferir e, sobretudo, se perceber como as mulheres mudam pontos de vista sobre valores etc. a idade e as vivências vão trazendo a maturidade e alterando aquilo que parecia cristalizado nelas.
Homens deveriam fazer o mesmo. Tudo pode mudar seu mundo. Ninguém é de aço inoxidável.

MULHER DIARIAMENTE
Não está vendo ali?
É uma mulher.
Tem cheiro de mulher
Tem jinga de mulher
Tem sorriso visguento de mulher
Tem redondos e doces de mulher
Não está vendo ali?
É uma mulher.
Chora aos baldes como mulher
Ensina aos ventos e tempos como mulher
Arremata discursos com exclamações sem vírgulas como mulher
Cuida de seres animais, vegetais e humanos como mulher.
Não está vendo ali?
É uma mulher.
Enfeita o cenário
Compõe a moldura
Derrama tintas
E socorre feridas.
Não está vendo ali?
É uma mulher.

MADRUGADA
Quem está aí?
Ah, é você.
Entre. Fique imóvel.
Mantenha as mãos para trás.
Ouça.
Sinta.
Veja.
Quem é essa mulher?
pimenta rícino fel sangue
Quem é essa mulher?
pedra pau cuspe veneno
Quem é essa mulher?
tango rima ritmo gozo.
Quem é essa mulher?
fogo ventre peito bunda
Quem é essa mulher?
vômito catarro urina suor
Quem é essa mulher?
céu-inferno manto sangrento
Quem é essa mulher?
ódio inveja rancor estupor
Quem é essa mulher?
Quem está aí?
Ah, é você.
Entre.
Ouça.
Sinta.
Veja.

Leia mais sobre o feminismo nas canções de Joyce em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa12400/joyce-moreno

Poesias e texto: Odonir Oliveira

Fotos de arquivo pessoal

Vídeos:

1- Canal Pimalves

2- Canal Choro e Poesia

3 e 4 : Canal Joyce – Tema

5- Canal Joyce Moreno

Surpresas felizes

NO DESFILADEIRO
é noite
precipita-se um corpo no parapeito
é noite
a lua que cresce
não está
o céu de estrelas
não está
precipita-se um corpo no parapeito
inclina-se ao horizonte escuro
detém-se no vazio cruel
é noite
baixa os olhos
surpreende-se
encanta-se
delicia-se
é surpresa fraterna
é surpresa colorida
é afago de terra e graça
chegou sem ser esperada
é surpresa divina
é noite

ESTIVESTE I
Vieste
da garupa de um alazão de aço
paraste
desceste
com tua marcante capa preta
com teu inconfundível escudo nas mãos
imprimiste tua marca
no chão, no ar do portal
querubins e serafins te reconheceram
entregaram tua imagem
querubins e serafins
carregaram tua mensagem
sempre souberam nos longes
tu estiveste
tu viste
tu voltaste

A PASTA, O POSTE, A PISTA, A PESTE
A mulher conheceu aquele homem de maneira sui generis. Viu uma pasta deixada num poste, olhou ao redor a ver se avistava o dono. Nada. Não havia ali nenhuma pista. Não havia remédio senão abrir, investigar, saber do que se tratava, por que fora deixada ali. Mas tinha receio de invadir a privacidade de alguém, assim sem ter por quê. Ou tinha? Não sabia ao certo. Levou a pasta embora consigo. Dias depois, abriu. Eram poemas, letras de músicas, cópias de telas famosas. Um escrito ou outro, quanto mistério. A curiosidade se ampliava. Leu e releu tudo aquilo muitas vezes. Seriam de um artista, de um poeta, de um estudante, de um diletante, de quem? Depois de dias e dias, ao virar uma das imagens, leu um nome completo, de forma meio camuflada, mas leu. Foi buscar mais pistas. Descobriu um telefone próximo, ligou quis saber mais. Soube uma coisa ou outra. Mas e a pasta? Parecia uma peste colada à sua pele. Algo aderente, enigmático, difícil de ser esquecido, abandonado, desprezado. Ou não? Que pasta era aquela? E as pistas? Sem compreender. Por uma escrita das estrelas, a mulher precisou viajar, 3 dias noutro estado. Como num traçado do destino, esteve em sua porta o dono da pasta a saber dela, a conhecê-la, a encontrá-la. Não a viu, não a encontrou, nem a conheceu. Voltou para seu refúgio de dono de pastas e arquivos esquivos. Muitos meses depois, soubera ela que o homem estivera ali, à sua porta, procurando-a, querendo vê-la, querendo conhecê-la, talvez a conferir quem havia seguido suas pistas, da pasta no poste. Talvez. A surpresa foi mútua.

Poesias e texto: Odonir Oliveira

Fotos de arquivo pessoal

Vídeos:

1- Canal Instituto Piano Brasileiro

2- Canal iljr01

Corais infantis

CANTOS DE ANJOS
Durante todo o ano de 1997, enquanto exerci o cargo de ”assistente artístico”, na Escola Municipal de Música, da Secretária Municipal de Cultura, em São Paulo, me encantava assistir às aulas dos professores músicos de instrumentos de orquestra, às de canto lírico e, principalmente às aulas da regente Mara Campos, de musicalização e formação do coral infanto-juvenil.
Mara era uma professora cheia de didática e encantava as crianças e jovens, com jogos lúdicos que educavam a atenção, ritmo, ouvidos e afinação. Era uma belíssima professora. Hoje já regendo corais de grande importância no estado de São Paulo. Eu não perdia uma chance de aprender com ela, de fotografar e de elogiar sua pedagogia.
Corais são encantadores. Sempre. Há a noção do todo, a divisão das vozes, a preocupação com o conjunto, com processo e produto, sem certas vozes ofuscando outras, ensinando o que é trabalho coletivo. Mesmo quando há solistas nos corais, isso é recebido como parte do trabalho coletivo. São abelhas de uma mesma colmeia. Com crianças e jovens corais vão além de tudo isso, são forjadores de caráter, de noções dos papeis que desempenhamos na vida etc. Vejo os corais como socializadores e muito ricos.
Villa Lobos foi grande incentivador do ensino de canto coral em escolas no Brasil. Mário de Andrade, idem. Participei por 2 anos, (em 1963 e 1964) de um coral, da ESA – Escola Santo Antônio, na FNM, em Xerém,RJ. (Hoje Zeca Pagodinho mantém seu Instituto na região, onde há educação musical e coral também). E sou capaz de lembrar das canções que ensaiávamos e cantávamos nas apresentações. Eu pertencia ao grupo da 2ª voz. Meu uniforme era um vestido azul marinho, blusa branca, meias brancas e sapatos pretos. E eu amava tudo aquilo.

Mara Campos, em aulas com crianças e jovens na EMM -Escola Municipal de Música, SP, 1997

Coro Infantil do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Elza Lakschevitz, regente Foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – 20/11/1984

0:00 Almeida Prado – O livro mágico do curumim (começo cortado) 3:20 falas de Elza Lakschevitz sobre as 20 Rondas infantis, de Edino Krieger Edino Krieger – 20 Rondas infantis 6:03 1. Bom dia 6:46 2. Bam-ba-la-lão 7:30 3. A canoa não virou (final cortado) 7:58 4. Marcha, soldadinho (começo cortado) 8:34 5. Ciranda das flores 9:19 6. Um, dois 10:15 7. Capelinha de São João 11:22 8. Garibaldi não foi à missa 12:14 9. Boa noite 14:39 10. O galo 15:20 11. O cachorro 15:43 12. O elefante 16:18 13. O boi de mamão 17:02 14. O pato e a galinha 17:52 15. O macaco Simão 18:41 16. O cavalinho alazão 19:37 17. O gatinho 20:24 18. Cantoria dos bichos 23:12 19. Baião 25:26 20. Os sinos de Belém A pianista, que não aparece especificada na fita, provavelmente trata-se de Inês Rufino. Obs. Cada uma das rondas pode ser cantada em cânone, e em algumas ouvem-se instrumentos de musicalização, provavelmente tocados pelas próprias crianças. 29:07 falas de Elza Lakschevitz 29:39 BIS. Os sinos de Belém, a 1 voz, 2 vozes, e 4 vozes, em cânone 33:49 falas de Elza Lakschevitz 33:03 falas de Edino Krieger, oferecendo um exemplar da partitura a Francisco Mignone, que estava presente no concerto Acervo de Frank Justo Acker.

Gravação realizada por Frank Justo Acker em fita-rolo, digitalizada pelo Instituto Piano Brasileiro, e divulgada para fins exclusivamente culturais. Agradecimentos especiais a Clara Acker, que gentilmente autorizou o IPB a digitalizar e divulgar estas gravações.

Leia mais a respeito neste post: http://www.institutopianobrasileiro.c… Imagem: Elza Lakschevitz e o Coro Infantil do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Foyer. Foto tirada por Ricardo de Hollanda em 1987.

Agradecimentos a Ronaldo Miranda, que compartilhou esta foto em seu facebook. Digitalização de Adalberto Carvalho Pinto (betoacp@gmail.com), para o Instituto Piano Brasileiro

Coral infantil da ESA, Escola Santo Antonio, FNM, Xerém, 1963. Nossa regente, de costas, a professora Therezinha Novaes Tostes. A 2ª à direita é essa que lhe escreve.
(Foto de amigos)

Corais da Terceira Idade: Cantar em corais faz tão bem, que em muitas cidades formam-se grupos da Terceira Idade, mas reclama-se, contudo, da baixa procura de vozes masculinas. Talvez, envergonhados.

Texto: Odonir Oliveira

Fotos de arquivo pessoal

Vídeo: Canal Instituto Piano Brasileiro